sexta-feira, 9 de março de 2012

Canção Mínima


No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,
a asa de uma borboleta

Cecilia Meireles

Um comentário:

ૐ Adriana Sanches ૐ disse...

Oi, Telma!!!
Vim fazer visitinha.
Adorei o poema.
Lindo.
Bjs

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